A minha tristeza
está escrita em mim
E não me escapo
Me reconheço
No olhar baixo
Perguntas ao solo,
O quanto me resta?
As lágrimas,
Ainda choram
um choro infantil,
Me choram manhãs,
Onde não conheço
as perguntas
para de mim escapar,
Queria ser grande,
E ser muito mais bonita do que sou,
Pintei minhas unhas de vermelho
Para sentir-me fêmea forte
Me escondo em minhas palavras
Circulares,
Onde não digo muito
Nada,
E procuro caminhos
desencontrados...
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