quarta-feira, 13 de fevereiro de 2008

A volta é circulo que circula e torna e retorna, sempre!


De volta... volta... retorna...
se volta...circula...ondula...
por que não há volta...
é sempre um novo mesmo lugar!

De volta... retoma!
A plaza está cheia denovo!
E somos todos irmãos!
Vê-se nos olhos dessa gente
genteira a vontade de se estar onde se está...
Embora não haja mais espaço...
Tudo implodiu em atos!

1°Ato:

Ela.
enigma da alma alheia,
escancara a própria dor,
Dissimula o afeto,
Vende o amor!

Ela.
Dança. E não sabe se dança,
a dança que dança...
o corpo que quer e não quer,
que é e não é,
que está e vai e fica e vem!

Ela.
Que perdeu os sentidos.
Que vestiu fantasia.
Desafiou as leis.
E foi morta, assassinada,
Por aqueles que sabem!

2°Ato:

Eles.
Que fingem estar concordando com tudo.
E não concordam com nada.
Que colorem novas páginas no silêncio.
Que observam e não dançam.
Que apontam suas armas.
Que fazem a chuva chover nos dias de sol.

3°Ato:

A Partida.
Retomada. Perecepção.
Da beleza feia e cinzenta da mais nova paisagem.
Desejo infindo de voar, mais e mais e mais.
Desejo de ficar, deitar, calar, aquietar.
A ida. A volta. Partida. Partilha.
Partilhar-se em muitas.
Retornar-se, inventar-se.
Ser e não ser, ou não ser e ser?

E tudo foi implodido em atos!
A plaza está cheia, está cheia de fatos.
E os fatos são sonoros, mas entre os fatos existe um suspiro,
É sobre o suspiro que eu estou tentando falar.

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