domingo, 17 de fevereiro de 2008

sobra


de tudo,
só sobram pedaços,
e uma dor no peito,
que hoje parece pra sempre,
sempre e sempre será.
e vou amar pra sempre,
você, só você, ninguém mais.

de tudo,
me sobra muito pouco,
um vazio imenso ocupa o meu esqueleto.

como, bebo, respiro, ando, sorrio, corro, choro...
nada acontece.
vazio.

de mahã quando acordo, um medo:
a onde você está?

de tudo, só sobra a sobra.
o que sobrou?
tão forte que fica pra sempre.
e eu não paro de amar, mais e mais e mais, te.

2 comentários:

Felipe Vaz disse...

olá, Despetalando. td. bem por aí? Rumi, o grande poeta sufi diria:"morre agora, morre neste amor, quando morto estiveres, nova vida receberás". Ele tem um poema que se chama "torna-te amante", mas esse você já conhece.
beijos

Flavia Lorenzi disse...

ei querido!!
bom ver vc aqui!
eu conheco esse poema?
mostra de novo, não lembro!!
bjs