gosto de paris aos domingos
quando chega o fim de tarde
e o sol vem me dizer bom dia
já na partida
onde você sempre volta
subindo as escadas
escuto seus passos
e corro pra ver-te
espalhar-te em meu sorriso
gosto de paris
ainda nova
ainda estranha
poesia mutante
cada vez menos
cada vez mais
te encontro
me encontro
desencontro
eu que me faço fêmea
nos domingos de chuva,
e sol
quando você me deita
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