sábado, 5 de julho de 2008

as ruas de amsterdam

Não mais uma serpentina,
que desenrola bailarina,
pro alto,
sempre, sempre e sempre mais,
alice encontra-se
no seu grande caracol labirintitíco,
onde achar-se é impossivel,
tão possivel,
que eu posso me encontrar,
e transformar-me em meu
próprio caminho a caminhar,

E a procura deve ser silenciosa,
sem manifestar as aflições do tanto
não saber que essas idas e vindas
nos causam, no nosso eterno e pesado
querer.

E se não queremos nada,
podemos então tudo ter,
para querermos muito e
sempre e muito mais.

Então se o movimento
revela-se cada vez mais,
e tanto e sempre,
um eterno circular,
circundante,
sem saídas
e sem entradas,
sem partidas
e sem chegadas...

Aquieto-me em pausa,
e deixo o movimento
me guiar...

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