quinta-feira, 3 de julho de 2008

je tombe, je m'eleve

PARIS - BERLIN 28.06

Paris c'est comme ça.
Parfois, c'est très beau!
Assim assim,
Parfois, c'est très dur!
Je tombe.
Je m'eleve!
Assim assim,
vou aprendendo a caminhar,
a errar incessantemente,
na certeza da busca
de uma nova era,
que sempre se avista,
na hora certa...
E se quis eu o caminho
do caminhar,
foi dado a mim,
então,
algumas outras,
tantas,
novas,
pernas,
para que a estrada
se descortine
em vastas e desconhecidas,
direções!
Para que eu possa continuar
caindo e descobrindo
o fundo abismo do chão,
Para que quando eu encontre o chão,
eu descubra a força do impulso
que me eleva,
e me faz bela
assim borboleta,
nestas novas noites
curtas e quentes,
da nova era.
Para que eu saiba cada vez menos,
Do que eu desejo saber cada vez mais.
Para que por vezes eu perca a lembrança
de minha própria feição,
para que eu não me reconheca,
para que eu não mais pertença,
nem mesmo a mim.
E por fim me reste a única certeza
que se é possivel ter:
certeza do movimento incessante,
a qual todos estamos condenados:
je tombe,
je m'eleve
c'est comme ça!

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