o silêncio da madrugada
é impregnado de sons que
passaram...
os que virão?
pouco sei eu.
o silêncio que corta a alma,
aquieta também quando se consegue
aceita-lo.
já me vejo tão longe,
e vejo a menina crescendo.
sinto que perdi tantas coisas,
a minha inocência,
que amou na alegria e
não acreditou na dor.
no silêncio me descubro, dor
me descubro femea,
me descubro talvez,
me des cubro,
des coberta,
descoberta!
era preciso caminhar
para se entender
entender-se,
era preciso cair,
tantas e tantas vezes,
para se fazer vida presente,
para se ter matéria prima,
criação divina.
sou violentada pela vida e sua crueza, dureza.
levaram a minha ingenuidade,
minha sinceridade,
minha crença no amor.
mas eu tenho muito mais!
eu ainda sou.
uma flor!
Um comentário:
linda!
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