na madrugada parisina
quem sou eu
que habita em mim?
se cada vez menos sei
dos meus caminhos
se caminho...
que caminho
de tanto
não saber-me
vou conhecendo
um pouco e tanto
e talvez assim
partes de mim ...
se te espero,
é porque ainda espero
esperançada...
de mim mesma...
encontrar-me.
se me jogo,
desconhecido adentro,
desconhecendo-me
podendo somente assim
ser,
aquilo que se pode ser,
sem poder enfim
compreender
que o que se é
dura apenas
o tempo
de um novo amanhecer...
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